terça-feira, 6 de setembro de 2011

Minhas palavras estão soltas no tempo e no silêncio que faço quando calo. Meu parafernália grita, aqui dentro, como um filho. Merecedor dos meus escritos nunca lidos. Meu refúgio. Escrever para não ser lido. No último final de semana, estivemos no samba. Estivemos. Essa duplicidade que me constitui como sujeito existente. Nas palavras do gênio: Elaeu. Essa entidade inventada pela genialidade de Tom Zé. Deixo de ser nela. Ela, por sua vez, deixa de ser no Elaeu. Enfim, poucas palavras pra hoje. Volto à televisão, procurando um entorpecimento que me satisfaça!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acordei. E a velha e conhecida dor no fundo raso dos pensamentos. Experiência do álcool que restou no sangue das noites passadas. Uma tristeza nova. Não ser o homem de 29 anos. Não ser a representação ideal da humanidade que cerca essa miséria de homem que sou. Um artista. A antiga tensão entre o destino e a escolha. Aos diabos! Essas discussões sobre subjetividades, sobre modos de estar na vida, na existência. Até quando, a desistência de si mesmo? Apenas revoltas.