sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Chuva. Meu cenário silencioso. Pensamentos. Minha substância, minha essência. Sou pensamento. Cogito ergo sum? Ou sou sentidos? Ou, ainda melhor, sou nada? Sou, apenas. Como? É possível existir para além das definições metafísicas? É possível não haver eu? Como? É possível haver apenas corpo? Pão e vinho. Meu velho violão me olha. Deitado. Deixado? Não. Somos. Esse eu-violão, onde minhas vísceras transmutam-se em cordas. Enfim, somos.