quarta-feira, 30 de março de 2011

Acordo. Inda com as estruturas do pensamento em repouso, levanto. Uns minutos, e retomo a antiga habilidade de pensar. Pensar em nada. Os primeiros minutos do dia são silêncio. A água fria no rosto incólume dos pesadelos noturnos. O gole "seco" num café amargo e forte que desce às vísceras queimando os germes que sobreviveram às noites sem a escova de dentes. As cordas do violão. Um sentimento. Espero. Apenas a insistência do silêncio do pensamento que permanece pensando em nada. Desisto. Melhor dormir novamente. Espero o entorpecimento televisivo atuar. Mais alguns minutos, e durmo. 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Caminhada. Para uma vida empunhada nas pernas, nas andanças e nas paragens. Andarilho. Para uma vida aquecida pela vibração dos nervos e dos músculos cansados. As mãos ásperas. O peito arfante e os olhos cansados de tanta imagem e passagem. Enfim, caminhada.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Lembro dos antigos Sambas de Enredo. Do 9,5. Da deficiência melódica do meu samba. Não consigo esquecer a (im)competência julgadora dos que preferem os sambas-bumbuns. Eu prefiro Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola. Prefiro Anescarzinho. Prefiro os bambas do Estácio. Prefiro Geraldo Babão. Mas não vou insistir no tema. Senão, acabo piegas. Reproduzindo ressentimentos vazios. Caminhemos. Ao samba!