domingo, 5 de junho de 2011

O corpo dói. Sente. As experiências etílicas andam devastadoras. No caso, a infinita busca, conscientemente já fracassada, pelo sentido das coisas. Impossível ignorar Fernando Pessoa: O único sentido íntimo das coisas, é elas não terem sentído íntimo nenhum. Os vícios. Um modo de esquecer a vida. Essa, a dignidade em que cada vício se faz nobre: o entorpecimento! Estar na vida, atuando nela, conscientemente. E a inconsciência? E a embriaguez? E o estômago? Não são tão ou mais dignos modos de estar na vida? Para além do blábláblá acadêmico e frio das universidades, dos discursos costurados em fios de convicção e certeza! Eu prefiro o confuso absurdo da vida mesmo, da vida sem o racionalismo cartesiano. Da vida como fenômeno, como acontecimento! Estou com frio! Maldita estação! Preciso do Whisky! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário