segunda-feira, 13 de junho de 2011

As pessoas insistem em perguntar quem sou. Eu? Sou? Esse ponto abscuro da existência! Essa necessidade inquieta pelo conhecimento-de-si! Aos diabos! Quem sou! O que posso eu saber do que sou? Eu queria o consolo religioso e metafísico dos que se configuraram para ser! Mas não os tenho! Sou?! Essa questão entre-dentes, que sai apertada da boca dos famigerados que procuram o sentido de todas as coisas! Eu prefiro a loucura! O não-ser mais radical e absurdo! Eu prefiro as indefinições, as incertezas, as incoerências, os erros, os descaminhos! O que sou? Quem sou? A quem interessar: não sou!

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