quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sobre Carnavais, Mazu!

Sim, meu caro. Deixemos vir o Carnaval. Escrito, assim, maiúsculo. Deixemos vir a saudade. Lembranças. Um dia desses veremos o destino. Veremos o acontecimento. Nos veremos como acontecimento. Simples estado. Fluxo. Passagem. Esse desatino do carnaval, que duro eternamente! Essa ebriedade, que nos entorpece! Que persista! Deixemos vir o caos. Deixemos vir o ocaso. Sejamos, apenas. E sejamos, sem a necessidade doentia das definições, dos conceitos. Sejamos, apenas. Nas cordas de nossa instrumentalidade amadora. Sejamos, apenas. Deixemos prevalecer nossa quietude diante da existência. Nossa trânquila [in]trânquilidade. Genipapo Absoluto. Deixemos o lirismo banhar nosso desvario, nossa insanidade. E que o carnaval nos envolve! E que a embriaguez nos absorva!

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