quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um poema escrito em 23 do Abril de 2007(8)

Esse(a)

Esse nosso silêncio
Esse corpo
Essa carne
Essa manta que encobre o sangue na cama
Esse incêndio que arde e alardeia meu trêmulo desatino
Essa cópula...
... essa sensação imunda.
O sangue espúrio que esvai,
Esvai e não esgota
e suga a vida
e morde o seio
e invade o nu crucificado!
Queima
Queima
E não consome
Insone
Esse desejo volve, envolve...
... não enovela o gosto
Estica
Estética
Esteta
E reverbera um outro que era eu

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