quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mú[Luz]ica

Música. Luz. Imensa escuridão. Imensa Luz. Lembro a Luz do Moa. Lembro a Luz do samba do pandeiro de um outro Luz. Desde as raízes, Luz. Lembro da repreensão severa de um Luz que me ensinava o "surdo de crioulo". Não toque assim, menino! Sempre haverá Luz na minha música. Sempre essa Luz que me encaminha. Sempre o amor a funcionar como Luz intensa. Sempre a Luz pequena que reluz, assim, de tão branca. Luz da vila em que nasci, Vila Aparecida. Luz de santa. Da cidade, dos botequins, dos neons das baixadas da cidade em que vivo. Luz de um sorriso malandro que reservo para os cantos da boca. Sempre haverá Luz naquilo que desejo. Lembro a Luz da Aurora, de um Hamilton. Luz que direciona minhas palavras profanas. Lembro a antiga Luz, da iluminação profética de um mundo, aparentemente, sem Luz. Enganáva-mo-nos. Em tudo, um tanto de Luz.

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