sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tenho meus vícios. Antigos. Tenho também cultivado novos vícios. Vícios.

Hoje, enquanto pensava, resolvi por um novo projeto. Inveja, equilibrada, dos feitos literários do grande Moacyr Luz, em "Botequim de bêbado tem dono", lançado em 2008 pela Desiderata. Enfim, meu novo projeto consiste em descrever os bares pelos quais tenho andado, pelos quais andarei.

Nesse prefácio, no entanto, quero apenas me dedicar às primeiras proposições, sem as especificidades.

Vamos. Ao assunto. Há anos, sou frequentador assíduo de botecos, biroscas, botequins requintados, pés-no-chão temíveis, bares sem porta, bares com e sem balcão de pedra fria, bares frequentados pelo núcleo familiar mais tradicional, pelas prostitutas, pelos motoqueiros, pelos adolecentes ventindo roupas punk, pelos miseráveis, pelos esnobes, pelos políticos, pelos artistas. Bares calmos, agitadíssimos. Bares feios, bonitos, tradicionais, saudosos. Bares feitos nas calçadas, em casas antigas. Vi bares inaugurandos suas atividades. Vi bares encerrando suas serventias. Vi bares, simplesmente. São essas história, as colhidas nas longas horas em que o bar representou um desvio da vbida, que serão narradas, eventualmente, aqui. Do mais, volto em breve. 

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