quinta-feira, 21 de julho de 2011

Prestíssimo: Um Conto (Parte I)

Acordou. Lembranças. Havia adormecido pensando no amor. Era Joana. Na cozinha, sentou-se. Silêncio. Era Joana. Essa presença inesperada de Joana nos primeiros instantes do dia lançou em seu espírito uma questão irresistível. Era o amor. Pensava. O amor, assim, traduzido na pele de Joana. Nos poros. Nos olhos. Nos seios. Era Joana. Levantou-se. Eram oito horas. Exausto, porém leve, vestia camisa, calça, sapato. Era o amor. As coisas, os móveis, os talheres, os chinelos, o versos antigos, deitados em velhos cadernos, os perfumes. Tudo perdera sentido. Era Joana.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário