terça-feira, 5 de julho de 2011

Quem vai escapar ileso do medo e do desatino? Ando descrente do destino. Do destino como sobrenaturalidade. Tenho pensado no existencialismo como uma saída coerente. Somos todos, inevitavelmente, construção de nós mesmos. Penso na existência como acontecimento. No entanto, todo acontecimento é produzido por uma gama de escolhas que fazemos. Escolhas. Desatino de Deus! Livre arbítrio. Escolhemos, e isso é tudo! Escolhemos, simplesmente! Escolhemos! Eis nossa condição mais trágica, mais humana, mais essencial, mais substancial, mais terrível, mais carnal! Eu quero é botar me bloco na rua! Brincar! Botar pra gemer! 

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