quinta-feira, 28 de julho de 2011

Caminhadas. Meus pensamentos. A vontade. Meu estilo na escrita, determinado pelos modos de minha existência, incomoda. Tenho existido. Chamas-me "inconsequente". Prefiro assim, desculpe. Escolhi assim. Prefiro o desregramento. Aversão à racionalidade? Talvez. Ou ainda, quiçá, uma espécie de desistência frente à contingência, caráter mais íntimo da vida mesma. Penso em existir apenas. Contas bancárias me cansam. "Aquariano" clássico, diz-me. Na sua voz, as definições parecem mais plenas. Ou ainda mais. Desde há tempo, essa procura - ou pergunta? - pelo sentido metafísico das coisas tem ocupado meus pensamentos. Deus? A linguagem? O não-sentido? O Eterno Retorno? Nietzsche? Não. O sentido das coisas? O corpo, os seios, as pernas, as coxas, os dedos, as mãos, os olhos, os cabelos, o pescoço, os pés. O sentido íntimo das coisas é o corpo, o desejo. O inebriamento instantâneo e eterno do orgasmo. Eis o sentido!   

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