quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

 Umas poucas palavras. Sim. Poucas palavras. A inquietude da vida burocrática do trabalho calou as palavras. Ando com outros projetos. O "Parafernália", um pouco esquecido. Hoje fui tomado por um desassossego. Na verdade, pensava nele ontem. Resolvi falar. Ando pensando a condição "artista", sua condição existencial. Como coisa existente. Sobre o intrínseco do ser artista. Uma espécie de "estar-na-vida", na radicalidade da vida como tragédia. Penso no artista como "ancouradouro", como espaço em que a "dor", a "dor-primordial" (como queria Nietzsche), encontra estada. Penso na vida artística como desvelamento. Pensemos. Volto com mais palavras em breve.

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