sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ouvindo Moacyr. Companheiro da solidão. Elegia Inútil. Poesia mesmo. A sedução carioca do poeta brasileiro, lançado em 2005, é o sétimo disco do poeta, compositor, carioca e boêmio Moacyr Luz. Os ouvidos atentos ouvirão um carioca. Um homem e o Rio de Janeiro, presença marcante em diversas faixas. Moacyr Luz é o retrato mais exato, mais nítido, de seu chão, o Rio de Janeiro. Poesia que homenageia a Cidade, suas noites, seus montes, seus espaços. Em Meier, Moacyr canta a chuva. Uma chuva carioca, que preludia o sol, o lírio a palma. Mais uma vez os bandolins. Moacyr, canta as coisas simples. A chuva, o Sol e o coração. Em Carnavais, fala de mulheres. Do efeito mortal dessas mulheres. Em As Cantadas, entoa mais um hino, um hino a terra de Guanabara. Os atentos, ainda, ouvirão o poeta Ferreira Gullar. Sorte.

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