segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Palavras soltas, apenas!

Queria escrever algo sobre amor. Eu, o boêmio. Do amor, conheço pouco. No entanto, conheço essa sensibilidade que nos atinge. Eu, um pedaço poeta. Eu, um pedaço beberrão. Conheço do amor quando a vejo branca. Quando a vejo, assim, tanta. Essa pequinitude imensa! Não sou bons com definições. Estou sem dois dentes. Frágil. Gosto de sentir amor nos momentos mais inoportunos. Gosto do amor, quando da fragilidade. Gosto do amor, quando de minha miséria. Gosto do amor, quando das injúrias. Gosto do amor, quando dos risos com frivolidades. Gosto de caminhar. Vejo. Sinto a rua como quem sente a si mesmo. Prefiro o sim. Prefiro a afirmação da potência da rua. Não as suas obscuridades. Gosto da vida alheia. De poesia. Do cotidiano de minha cidade. Das pessoas de minha cidade. Dos cantos mais nefastos. Anita está latindo. A pequena Marrom assiste, imparcial. Deve ser mais uma daquelas brigas incompreensíveis. Eu prefiro os desvarios. Sempre. Como fico extasiado com os ascesses! Lembro a moça que degladia alguém pelo telefone. Aprecio. Preciso caminhar. Saudações

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