segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Comédia da Vida Política

Zoon Politikós. Essa nossa passo para além da animalidade! A razão política, a confecção e a assinatura do Contrato que nos configura homens. Há poucos anos, a luta clandestina da resistência dos partidos e pensadores da esquerda. Resistência. Sangue. Vida. Morte. Superação dos princípios morais - tão caros! - em nome da liberdade. Questionáveis atitudes? Sem dúvida! Mas a tristeza - ou ódio? - em relação a fanfarronice do escancaramento do desprezo pelo político parece alcançar, em nosos dias, níveis inevitáveis! Preconceito? Talvez, confesso! Mas o grito da imbecilidade e, pasmem, da aceitação tácita de um estado de palhaçada generalizada me incomoda profundamente! Há aqueles que defendem: por que não? Da ladroagem, por que não partir para a palhaçada descarada? Eu concordo, confesso! Porém, não sem pesar! Estamos todos imersos no absurdo do sentido. Sim! Tudo uma questão de sentido! Afinal, que sentido, na pós[hiper]modernidade, conviver politicamente? Estranho! Penso estar convencido! Será? Prefiro, mesmo, os palhaços? Os malabaristas do riso solto, desprovido de racionalidade? Prefiro ficar com a questão! Pensar: em que medida? Até que ponto a democracia favorece? Abertura para a mediocridade? Abertura para a imbecilidade? Abertura para os despropositados? Abertura para a degenerescência do sentido íntimo do político? Pensemos duas mil duzentas e vinte e duas vezes antes de atolarmos os pés na merda - os sensatos me perdoarão a má palavra! Saudações!

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