Para o medo do rebento
Nem
tanto o tempo certo
O
erro que prezo é presto
O
desacerto
O
samba de enredo torto
O
absurdo,
O
inesperado,
O
encontro,
O outro,
nascido de um momento.
Nem
tanto há o tempo certo
De
parir o rebento,
O desvario
O
rouco
E
se o menino rebentar desprevenido?
E se
a menina quiser, por si, o mundo?
É filho
espúrio o que rompeu o método?
Já
nasce louco?
E
sua loucura é tanta que encheu meus olhos só de pensamentos!
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