terça-feira, 4 de setembro de 2012

Saudades do amigo e de nossas mazelas antigas, ainda que, quase todas, fossem desprovidas da seriedade do sentido - reclamações amargas de dois adolescentes que, em suas bicicletas velhas, cruzavam a cidade pequena propagando, como discurso político, a vadiagem.
Hoje, o homem habita os ares metropolitanos da grande cidade. Mas ainda confessa saudades da pequenez de nossa cidadela, de sua calmaria, da injunção de um silêncio tão vivo e tão perceptível, da correria simulada dos "caipiras" que insistem, paranoicos, em sustentar uma levíssima semelhança com o caráter metropolitano. Eu prefiro a "vagareza" própria dos que se fiam aos pensamentos. Enfim, saudades. Quem sabe dedico-me, "dia-desses", a uma incursão urbanóide e pouse o meu corpo - hoje, um pouco mais gordo! - nas augustas, nas paulistas, nas pompéias, nos bexigas...enfim, quem sabe?   

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