quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ode a Saulo Ligo

É noite de lua cheia! Santa Clara me clareia! Me incendeia o coração! 

Difícil, a arte das definições! Ademais, o que são definições

Saulo Ligo, a quem chamo, ousadamente, parceiro, encarna mais uma dessas dificuldades que encontramos pelas calçadas da vida. Como definir, ainda, nas palavras termináveis, sua poesia e sua canção? Como definir, enquadrar nos conceitos entorpecidos pela finitude própria da linguagem, as sensações que nascem, respingam, pululam, infestam olhos, corpo, alma, coração? Somente o tempo sabe  o tempo e a razão. Prefiro me dedicar ao silêncio da audição santa, da audição mais silenciosa e reverente. Ouvir um samba, essa dedicação desenfreada ao profano, ao urbano, em Saulo Ligo, se torna o deleite manso e calmo das revelias da existência mesma. Nele, na sua inspiração paulinhodavioliana, encontramos os versos-descanso de um compositor que aprendeu a vida, na vida mesmo.

Para os desatentos: http://sauloligo.tnb.art.br/
  

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