Acordou. Lembranças. Adormecera pensando no amor. Era Joana. Na cozinha, sentou-se. Silêncio. Era Joana. A presença inesperada de Joana nos primeiros instantes do dia lançou em seu espírito uma questão irrecusável. Era o amor. Pensava. O amor, assim, traduzido na pele de Joana. Nos poros. Nos olhos. Nos seios. Era Joana. Levantou-se. Oito horas. Exausto, porém leve, vestia camisa, calça, sapatos. Era o amor. As coisas, os móveis, os talheres, os chinelos, o versos antigos, deitados em velhos cadernos, os perfumes. Tudo perdera sentido. Era Joana.
ACHEI INTERESSANTE A SUA CITAÇÃO SOBRE PARAFERNÁLIA!
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